Seguidores

sábado, 15 de dezembro de 2012

Segunda Casa

Mudando de família, nova fase do intercâmbio


Moi!
Dia 6 de dezembro, um dia e meio depois da minha chegada da Lapônia, foi também o dia que eu saí da primeira família e me mudei para a segunda família. Os dias foram super corridos, muita coisa pra fazer!
Meu último momento a sós com a minha primeira família foi um pouco antes da segunda vir me buscar. Minha mãe preparou uma comida muito especial para mim, e até comprou torta. Ela me deu um dicionário (eu tinha o dela desde então), chaves, um anjinho e um cartão. Que fofo!




Minha segunda família foi me buscar na minha primeira família, e aí eu abracei cada membro da primeira família, e dei adeus. Foi um pouco triste, lógico, odeio despedidas. E eu sabia que eu sentiria falta de lá, já tinha me adaptado, já confiava, as coisas já eram mais "previsível". Mas eu já conhecia a minha segunda família também (só que agora eu tô conhecendo melhor, lógico). Convivência é uma chave muito importante no intercâmbio. É preciso ter uma boa convivência com a família, ou então o intercâmbio simplismente não funciona. E é preciso se sentir à vontade também, adotar a família como família, de fato.

Mudar de família também é um saco... Muita mala pra fazer e desfazer! :/ E olha que eu ainda precisei de outra mala fora essas da foto, e mais um monte de casaco na mão.



E não tá sendo tão difícil. Na verdade eu adoro a minha nova família, eles são incríveis! Eu tenho uma irmã de seis anos , um pai e uma mãe, e moramos num edifício. Eles nunca receberam intercambista antes, mas o meu pai é rotariano e sabe como funciona o processo. E eles são pessoas muito amáveis e conversam bastante, o que me faz muito feliz! E eles sempre me escutam e realmente me tratam como um membro da família, por isso eu tô realmente adorando aqui.


Sobre a independência da Finlândia, é uma coisa muito recente. Sua independência foi declarada dia 6 de dezembro de 1917. 

Ficou estabelecido 1919 foi ordenada a celebração de missas, e que nesse mesmo dia as repartições públicas, tribunais e escolas encerrassem, que se hasteasse a bandeira nacional nos edifícios públicos. A celebração é uma missa celebrada, uma festa à tarde, no Teatro Nacional, festas populares, marchas e vendas de bandeiras nacionais em miniaturas nas ruas.
Em 1929 foi emitido o decreto-lei que oficializou o dia como feriado nacional. A lei proibia a organização e abertura dos mercados, praças e leilões. A União da Independência sugeriu, lá para os fins da década de 20, a utilização de velas nas festividades. O ascendimento gradual de velas tornou-se uma tradição a partir deste dia.
Desde o início da Independência têm-se organizado festas e recepções no palácio presidencial. O acompanhamento dessas festas, hoje em dia, é realizado pela televisão, através de uma emissão especial. Durante e após a Segunda Guerra Mundial a Finlândia participou não somente em uma, mas em três guerras, e desde então tem ganhado cada vez mais um caráter festivo.

Eu e minha família assistimos o programa na televisão e ficamos olhando e comentando os vestidos das mulheres, e acendemos uma vela também.




Nenhum comentário:

Postar um comentário